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Foto do escritorClínica Mirabile

Laser: um aliado poderoso no tratamento de varizes


Cirurgiã vascular explica diferenças entre os dois tipos de procedimentos.

Quem afirma é a Organização Mundial da Saúde: cerca de 30% da população mundial têm varizes. As mais atingidas são as mulheres, 70% desse público. As conhecidas veias dilatadas, de cor azulada, causam inchaço, desconforto e dor, geralmente nos membros inferiores. Para o tratamento, além da cirurgia tradicional, há um aliado poderoso no combate a esse problema. Moderno e sem cortes, o laser é considerado como tratamento de ponta para varizes.


“O laser ultrapassou a cirurgia convencional. Os resultados são melhores com relação à dor no pós-operatório e ao retorno às atividades normais”, explica a cirurgiã vascular Lígia Caon Pereira. A Mirabile oferece duas opções com laser no tratamento para varizes: endovascular e transdérmico.


Quais são as diferenças entre os tratamentos a laser para varizes?

“São aparelhos diferentes”, esclarece a cirurgiã. “Ambos são laser, disparos de luz. Um é

dentro da veia e o outro é através da pele”. Considerado “padrão ouro” no tratamento para varizes envolvendo veias safenas, o laser endovascular age melhor nas veias grandes e retilíneas. O corpo humano, em geral, tem duas veias safenas em cada membro inferior.


Uma é chamada de interna, que se origina no tornozelo e ascende pela parte medial da perna e coxa até a virilha. E a externa, que se origina na parte externa do tornozelo, e ascende pela parte posterior da panturrilha e, na maioria dos casos, se aprofunda atrás do joelho.


No procedimento, uma fibra (que pode ser comparada a um fio de náilon) é inserida dentro do vaso. O médico vai tracionando a ponta desta fibra, enquanto dispara o laser e oclui (ou “queima”, na linguagem popular) a veia por dentro, através do calor emitido. É feito em bloco cirúrgico, com anestesia.


Já o laser transdérmico é projetado para os vasos menores (até dois a três milímetros) que estão mais perto da pele. Feito no sistema ambulatorial, em consultório, o procedimento consiste no disparo da luz através da própria pele, causando uma lesão térmica na parede da veia. Essa lesão, acompanhada de um espasmo, ocasiona seu fechamento. Geralmente, o procedimento é acompanhado pela aplicação de uma injeção esclerosante, conforme recomendação médica.


Qual é o tempo de recuperação?

Com o laser endovascular, quando a anestesia é local, o paciente sai caminhando normalmente - o tempo de recuperação é bem menor em comparação à cirurgia convencional. No caso do laser transdérmico, o paciente sai do consultório fazendo

atividades normais, sem qualquer impedimento.


O laser tem contraindicações?

“Depende dos critérios anatômicos”, explica Ligia. Veias calibrosas, muito superficiais, ou tortuosas demais, onde a fibra não passa, não aceitam o laser. Pode haver algumas

restrições para pacientes que já tiveram trombose, doenças graves e problemas arteriais. “É importante avaliar caso a caso”, complementa.

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