Não é surpresa nenhuma encontrar pelos mais grossos e abundantes nas áreas da face (queixo e buço), do tórax e do abdome masculinos. Mas o que acontece quando o mesmo ocorre em mulheres? Nesse caso, o fenômeno é conhecido como hirsutismo, uma manifestação clínica que pode mascarar problemas mais sérios.
Com incidência de 5% a 10% na população feminina, o hirsutismo é caracterizado pelo crescimento anormal de pelos em regiões do corpo pouco comuns às mulheres. Em 80% dos casos, o distúrbio está relacionado à produção excessiva de hormônios masculinos (androgênios) pelos ovários e/ou glândulas suprarrenais. A causa mais comum para o surgimento do problema é a síndrome do ovário policístico (SOP).
Embora a disfunção possa estar associada a quadros mais graves, a endocrinologista da Clínica Mirabile, Suzana Lavigne, garante que o hirsutismo não é doença.
— Trata-se de uma manifestação de excessos de hormônios masculinos ou de um aumento da sensibilidade das unidades pilossebáceas aos hormônios circulantes — explica.
Tipos de tratamento
Para determinar o tratamento adequado para o transtorno, é necessário identificar a sua causa subjacente. De acordo com a especialista, o diagnóstico do hirsutismo é clínico — isso, porque as mulheres nem sempre apresentam sintomas. Dessa maneira, a avaliação de um possível excesso de pelos é feita a partir de uma tabela que quantifica o crescimento de fios em determinadas áreas do corpo.
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