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Conheça as vantagens da prótese mamária abaixo do músculo

Atualizado: 18 de nov. de 2018

Procedimento tem resultado mais discreto e natural.


Na hora de escolher o implante de silicone para os seios, há algumas decisões a serem tomadas em conjunto com o cirurgião plástico. Uma delas é se a prótese vai por baixo ou por cima do músculo. Ambas as cirurgias são feitas em hospital, com anestesia geral ou pela coluna. Mas você sabe quais são as diferenças?

“Depende do bom senso do cirurgião ao indicar a técnica correta para cada paciente”, explica Lucas Sartori, cirurgião plástico da clínica Mirabile. “Precisa ficar claro que não existe uma técnica melhor do que a outra”.

Os dois fatores principais para levar em conta são anatômico e estético. Abaixo da pele, há a glândula mamária e, depois, o músculo. Se a paciente tem uma quantidade moderada de mama e quer aumentar ainda mais, é possível escolher se a prótese vai acima ou abaixo do músculo. Mas, quando a mama é muito pequena, o médico indica a prótese submuscular.

“Se ponho a prótese abaixo da pele e da glândula (por cima do músculo), tenho uma certa cobertura, que protege a prótese parcialmente. Já se coloco abaixo da pele, da glândula e do músculo, eu passo a ter uma cobertura mais grossa, que deixa o resultado mais discreto”, explica.

Por consequência, quando a pessoa quer ter o colo bem marcado, com a mama mais saliente, a cirurgia é feita por cima do músculo - já que tem menos camadas. Se a ideia é uma prótese mais discreta e natural, o implante vai abaixo do músculo.


A prótese submuscular é mais dolorida?

A dor e desconforto pós-operatório dura, em média, quinze dias. O tempo de recuperação estendido se deve ao corte do músculo, empurrado pelo volume que está por baixo dele, conta Sartori.

“A paciente, às vezes, fica receosa, mas dá para suportar tranquilamente. A medicação e a anestesia aliviam essa dor. E os benefícios compensam”.

A cirurgia feita abaixo do músculo dura em torno de uma hora e meia, um pouco mais demorada pela quantidade de vasos sanguíneos na região.


Existe idade mínima e máxima?

O ideal, comenta o médico, é que a paciente tenha desenvolvido completamente a questão hormonal para colocar uma prótese mamária. “O indicado é que ela tenha começado a menstruar há pelo menos cinco anos, porque é o tempo adequado de fazer o desenvolvimento da mama”, adverte. “Tendo em vista que as meninas começam a menstruar entre 10 e 13 anos, uma idade mínima média seria de 16 anos”.

Nestes casos, um cuidado adicional é necessário: a autorização dos pais, por escrito. “Geralmente, a procura é a partir dos 20, 21 anos”, complementa.

Já a idade limite é bem mais flexível. Como a cirurgia é puramente estética, pacientes idosas costumam colocar a prótese sem maiores problemas.


Mais do que só levantar

Além de aumentar o volume, a cirurgia também pode servir para aperfeiçoar o formato dos seios. O médico ressalta que nem sempre a prótese, sozinha, é capaz de “levantar” as mamas.

“Quando a mama é mais caída, com pele mais flácida, só a prótese não resolve. Ao acrescentar peso, vai cair ainda mais. Então, eu preciso indicar a colocação de prótese mais mastopexia, que consiste na retirada de pele”, observa.


Acompanhamento pós-operatório

Antes e depois da colocação da prótese, o cirurgião costuma manter um cronograma de atendimentos. Na primeira consulta, são solicitados os exames; depois a paciente retorna para a avaliação dos resultados, momento de discutir os detalhes da cirurgia - realizada, posteriormente, em algum hospital. Já as consultas de pós-operatório são feitas após uma semana, 15 dias, um mês, três meses, seis meses e um ano, todas na Mirabile.

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